Domingo, 15.03.09

Pelo Oeste...


" - Olá eu sou a Rosa, e sofri uma overdose de chocolate!

- Olá Rosa!"


Pois é, isso foi na...

Feira de Chocolate de Óbidos 2009

 

 

Comparativamente ao ano passado achei a Feira um pouco mais pequena. Mas não pensem que a oferta era pouca: ele era cerveja de chocolate, vodka de chocolate, fruta com chocolate, provas de cozinheiros em concurso, bolos de mil e uma variedades, crepes, bombons, barras, provas de chocolate quente, e mais, mais, mais. Chocolate em tudo que é canto!

Este ano contive-me menos e nunca comi tanto chocolate de uma assentada, chegando quase ao ponto de enjoar com a bela iguaria, se bem que umas quantas horas depois a ânsia pelo chocolate já estava no auge outra vez. É o que acontece aos addicted.




Ginjinha, em copo de chocolate ou não. É bem docinha e sabe sempre bem, não consigo ir a Óbidos e deixar de a beber. É o bilhete postal de Óbidos. É obrigatório beber!


Uma mais valia são sempre os animadores que acompanham o Festival e fazem suportar uma fila ou outra sempre com um sorriso na cara. Este ano especial destaque para o Sr. biscoito do filme Shrek (que nos deu informações confidenciais sobre o paradeiro do Shrek), o Sr. queque, a D. Inês sempre "hiper magra" e a torta de chocolate... nah ups de beterraba.




Esquecendo a confusão das feiras temáticas de Óbidos, para além da Feira do Chocolate, a feira Medieval e a aldeia de Natal, que valem sempre a pena a visita, procurem também uns dias mais calminhos por aquela vila: subir as muralhas, sair da rua principal e partir à aventura dos outros caminhos, onde há sempre recantos a descobrir. As casas brancas características pintadas maioritariamente com faixas amarelas e azuis de grande vivacidade, por onde trepam as roseiras são também cartão de visita - casas que todos os inquilinos deixam sempre bem cuidadas.

À noite o percurso também é bonito, e os vários cafés têm sempre um ambiente castiço, tipicamente medieval, com bebidas e comida a condizer.




Quinta dos Loridos

Não é preciso ganhar o euromilhões para ser excêntrico, é preciso é ter pipas e pipas de massa! Pois, e o senhor Joe Berardo tem bastantes dessas "pipas". É, actualmente, um dos homens mais ricos do Mundo no recente ranking da revista Forbes. E, com algumas das tais "pipas", adquiriu uma quinta nas redondezas de Óbidos, mais propriamente na zona do Bombarral.

Até aqui nada de excêntrico. E se eu vos disser que ele decorou a vasta propriedade, todos os seus jardins, com estátuas e motivos orientais? Excêntrico? Ainda um 'talvez'. Leiam, então, o resto.

 

Apesar do jardim budista não estar completamente concluído, vale já por completo a visita! E eu cá quero lá voltar quando tudo estiver afinado.


Todo o parque da quinta é grandioso e belo, traz um pouco do lá fora cá para dentro, eu pelo menos por instantes senti-me por terras orientais. São paisagens únicas, com as vinhas ali mesmo ao lado.

Dada a decoração e o cuidado paisagístico, especialmente com o grandioso lago, parece que pisamos solo sagrado. Ali, para completar o cenário só faltam mesmo os monges budistas ou grupos em meditação, pois a acalmia do espaço é a isso convidativo.

Se quiserem conferir ora vejam aqui.

Logo que possível, também deixarei umas quantas fotos aqui no blog para vos apresentar esta obra que merece toda a nossa atenção. Acho que todos os países precisam de uns quantos milionários que dividam a sua riqueza a proporcionar quanto mais não seja um pouco de sonho e cultura a todos nós.

Digo ainda que, à semelhança do que acontece no CCB, também este monumental jardim está de portas abertas aos visitantes sem cobrança de qualquer tarifa, pelo menos por enquanto.



publicado por rosa às 22:48 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Sexta-feira, 13.03.09

Apesar de sempre ter vivido no litoral, viver num local com praia ou sem praia não é a mesma coisa. E eu cá sempre tive pena de não poder simplesmente andar uns escassos metros a pé por uns minutos e estar logo ali junto ao mar, nada de ter de pegar no carro ou apanhar transportes públicos. Andar uns 5, 10, 15 minutos e tê-lo logo ali à frente.

Pois é, mas agora por uns meses sempre posso aproveitá-lo!

E em dias de sol como estes, o Verão já parece ter começado!

Por aqui está imenso calor... ontem os termómetros de rua indicavam os 29 graus. Escusado será dizer, então, que a praia estava cheia de gente. Se já vemos corajosos nos dias de frio quanto mais agora!

Estes são dias de Verão num Inverno, e dias de Verão que alguns 'Verões' passados nem sequer tiveram.



Gosto de perder horas na proximidade do mar, dar passeios junto a ele, contemplá-lo. Recarrega-me baterias, traz outra disposição, atenua o mal-estar, faz esquecer algumas semanas difíceis nem que por instantes.

E sim, continuo a adorar o azul-verde, pisar a areia, aqui no sul com uma cor mais viva especialmente quando molhada, ser 'pisada' pelo mar. Olho tudo em volta e continuo a achar tudo grandiosamente belo.


Quando vou no comboio reparo que algumas pessoas já nem olham para a paisagem que me continua a encher a alma. Contemplo tudo à minha volta, sou panteísta, não quero esquecer esta beleza nem quero mudar de atitude. Alguns dos meus posts podem considerá-los exacerbados, descrições de alguém que nunca viu nada, demasiado extasiados, uma atitude demasiado contemplativa. Eu chamo-lhe o 'olhar da novidade'. Apesar de já ter estado em alguns destes locais parece-me sempre que há um pormenor que escapa e parece-me que se o confrontarmos como algo sempre novo ele trará sempre algo a ser apreciado, nem que mude o ponto de vista. Só assim as coisas se tornam especiais do meu ponto de vista. Se as coisas se tornam simplesmente uma questão de hábito, ou bem adquirido, deixamos de ter esse olhar e não vamos dar valor ao que temos. Não é preciso pensar num Deus, ou chamemos-lhe o 'Deus das coisas simples': olhar a acalmia do mar, escutar o seu som, aproveitar cada raio de sol, ... (completem ao vosso gosto)


Porque simplesmente durante aqueles instantes de contemplação, sem pensar em mais nada, encontro ali momentos de felicidade.

 

 



publicado por rosa às 14:35 | link do post | comentar | ver comentários (8) | favorito

Sábado, 07.03.09

Já há muito deu para ver que Cascais é uma vila com uma longa aliança com o mar. É um casamento que dura há gerações e gerações, os monumentos relatam essa história, as velhas rochas não dizem menos, nem menos dirão as inúmeras embarcações ao largo no mar e as atracadas.



Se antes fora uma terra essencialmente de pescadores, hoje a diversidade é muita e isso é bem visível num passeio de que podemos usufruir no percurso pedonal entre Cascais e S. João do Estoril, tendo pelo meio o Monte Estoril e o Estoril.

A pé, Cascais está separada de S. João do Estoril apenas por cerca de 40 minutos, nesse percurso para além de mais paisagens esplendorosas e da proximidade com o mar, sempre a meros metros de distância, Cascais é exemplo vivo da diversidade aos mais diversos níveis:

- uns andam, uns correm, uns andam de bicicleta, uns de patins, outros de skate, outros de trotinete;

- uns passeiam os cães, outros os filhos, outros os namorados, outros a família, outros a eles próprios;

- ali uns aprendem a andar, outros deixaram de andar e são empurrados por outros mas querendo aproveitar cada trago de sol;

- outros fazem surf, outros equilibram o Yin e o Yang fazendo Tai Chi, outros dão valentes mergulhos, algumas tias ainda bem que preferem o sol natural ao solário ao "trabalharem para o bronze", outros pescam;

- a praia é ponto de encontro, é o café mais in da zona;

- os mais velhos são cheios de genica, a ginasticar de um lado para o outro;

- ele há ingleses, americanos, espanhóis, alemães e os loiros abundam;

- apesar da ventania está muito sol, o que para muita gente já é sinónimo de andar de T-shirt ou mesmo camisola de alças (cruzes credo!), pelo contrário este tempo ainda a la Inverno faz-me andar bem agasalhada. A ventania fez-me perder a coragem da semana passada de banhar os pezinhos pelo mar;

- os cães atiram-se à água e trazem a bola ao dono;

- o mar bate na rocha e na areia mas quase nunca com agressividade, acaricia a areia, não a enrola;

- os velejadores lá ao fundo aproveitam cada sopro deixado pelo vento.


(Mais uma vez tenho pena de não ter uma máquina para vos mostrar mais da bela Cascais, quiçá brevemente...)



publicado por rosa às 20:04 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

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